Foi numa sexta-feira que a vi pela primeira vez. Estávamos em um bar de esquina, há duas mesas de distância. Ela com as amigas dela, eu com os meus. Em meio a muitos rostos, o dela me roubara a atenção e não mais me devolvera. Ela era linda: alta, magra, loira e sorridente.
O meu azar é que eu não era o único de quem ela havia roubado a atenção. Ao fazer uma análise das pessoas ao redor, logo percebi que todos os olhares apontavam para mesma direção: ela! Acompanhavam hipnotizados os movimentos que ela fazia. Eu ria da expressão nos rostos dos pobres coitados, olhando-a sem esperança alguma, apenas admirando. O riso não demorou muito, pois logo lembrei que eu era apenas mais um dos que “babavam” por ela sem esperança. Ela, porém, parecia não ligar para os olhares. Já era acostumada, suponho.
Comecei a fazer apostas comigo mesmo: se ela olhar pra mim agora, falo com ela. Não olhou. Mas se ela olhar agora... Não olhou novamente. Fui assim mesmo. Quando levantei e me dirigi à mesa em que ela estava, um cara chegou primeiro e sentou-se ao lado dela. Dei meia volta e sentei na minha mesa. Eles conversaram um pouco e saíram juntos. Mas, para minha esperança, ao sair, ela deu um rápido olhar para mim, sorriu e entrou no carro. Eu enlouqueci! Eu sei que foi apenas um olhar, mas eu já tinha começado a imaginar milhões de coisas. Talvez aquele cara fosse o irmão dela, ou gay, ou talvez fosse o namorado, e ela fosse safada mesmo! Não importava, talvez eu tivesse uma chance.
Voltei todos os dias da semana ao mesmo ponto na esquina, no mesmo horário, à procura da “loira safada”. Não encontrei. Em todo lugar que eu fosse, a procurava. Dizem que Fortaleza é um ovo. Não é mesmo!
Voltei uma última vez naquele ponto na esquina. Esperei horas e nada da loira. Quando me preparava para sair, minha atenção fora novamente roubada. Não pela loira, mas por uma morena que me deixou sem ar. Todos no bar olhavam pra ela... E assim a história se repete. Foi com a loira, a morena e a ruiva. Não deu certo com nenhuma. Elas sempre desapareciam.
Desde então nunca mais fui ao bar da esquina. Disseram-me que as três voltaram a freqüentar o bar, e continuam roubando olhares. Dessa vez em quadrilha. Eu, apesar de me sentir tentado, já não tenho paciência pra perseguição. Prefiro ficar aqui no meu cantinho, quietinho e sem essa fixação.
Israel Alves
O meu azar é que eu não era o único de quem ela havia roubado a atenção. Ao fazer uma análise das pessoas ao redor, logo percebi que todos os olhares apontavam para mesma direção: ela! Acompanhavam hipnotizados os movimentos que ela fazia. Eu ria da expressão nos rostos dos pobres coitados, olhando-a sem esperança alguma, apenas admirando. O riso não demorou muito, pois logo lembrei que eu era apenas mais um dos que “babavam” por ela sem esperança. Ela, porém, parecia não ligar para os olhares. Já era acostumada, suponho.
Comecei a fazer apostas comigo mesmo: se ela olhar pra mim agora, falo com ela. Não olhou. Mas se ela olhar agora... Não olhou novamente. Fui assim mesmo. Quando levantei e me dirigi à mesa em que ela estava, um cara chegou primeiro e sentou-se ao lado dela. Dei meia volta e sentei na minha mesa. Eles conversaram um pouco e saíram juntos. Mas, para minha esperança, ao sair, ela deu um rápido olhar para mim, sorriu e entrou no carro. Eu enlouqueci! Eu sei que foi apenas um olhar, mas eu já tinha começado a imaginar milhões de coisas. Talvez aquele cara fosse o irmão dela, ou gay, ou talvez fosse o namorado, e ela fosse safada mesmo! Não importava, talvez eu tivesse uma chance.
Voltei todos os dias da semana ao mesmo ponto na esquina, no mesmo horário, à procura da “loira safada”. Não encontrei. Em todo lugar que eu fosse, a procurava. Dizem que Fortaleza é um ovo. Não é mesmo!
Voltei uma última vez naquele ponto na esquina. Esperei horas e nada da loira. Quando me preparava para sair, minha atenção fora novamente roubada. Não pela loira, mas por uma morena que me deixou sem ar. Todos no bar olhavam pra ela... E assim a história se repete. Foi com a loira, a morena e a ruiva. Não deu certo com nenhuma. Elas sempre desapareciam.
Desde então nunca mais fui ao bar da esquina. Disseram-me que as três voltaram a freqüentar o bar, e continuam roubando olhares. Dessa vez em quadrilha. Eu, apesar de me sentir tentado, já não tenho paciência pra perseguição. Prefiro ficar aqui no meu cantinho, quietinho e sem essa fixação.
Israel Alves
kkkk.... é real essa História? As mulheres como sempre mexendo com nossas cabeças..
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk nao nao, não é real não!kkkkkk
ResponderExcluirse fosse eu estaria com as três!kkkk to brincando!claro!
israel tá que é o andrey, topa tudo! kkkkkkk
ResponderExcluiruaheuahuehauehuahe! que comédiiia! mto bom! =*
ResponderExcluircaalma israel, uma de cada vez.. AUEHUAEHUAHEAUHEUAHEUAHE ;**
ResponderExcluirelensales