terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sentimento Estranho

Eu não sei o que ela pensa
Nem o que se passa em sua cabeça
Isso me enlouquece
Todo esse mistério, só aumenta a minha paixão
Se isso é bom ou ruim, eu não sei te responder
Você me amedronta, você me encoraja
Meu amuleto, meu azar...
Sentimento estranho, e no meu caso é solitário
Finalmente volto a me inspirar.


Essa é a letra de uma das músicas da nossa banda! Ela foi feita no começo desse ano pra uma pessoa especial kkkkk (ela sabe quem é!kkkkk)

em homenagem a Juliana Scirea!kkkkk
;*

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

As mulheres são iguais as ondas

As mulheres são iguais as ondas.Existem aquelas em que é preciso esforçar-se, remar bastante para pegá-las, mas existem aquelas mais fáceis, em que não é preciso nem remar.Existem as traiçoeiras, que são perigosas. Essas não se deve pegar. Mas existem aquelas bem lisinhas, perfeitas, que são o sonho de qualquer surfista.Tem “aquela” que fica na cabeça e você sonha com ela todos os dias, mas existem aquelas que você nem mesmo lembra o nome.Algumas já vêm com muita gente em cima. Mas existem aquelas que são secretas, nunca antes surfadas...

Apesar do que alguns dizem, nenhuma mulher é igual. Elas são únicas. Ok, elas tem muitas características parecidas (são sensíveis, indecisas, choronas, Românticas...), mas são únicas. Assim como as ondas, você nunca sabe o que acontecerá na próxima. É isso que torna as coisas mais excitantes. Cada dia é uma nova aventura.
A forma de carinho com que você trata uma, pode não ser a mais adequada para outra. Assim como algumas ondas que só funcionam se você bater bastante, e outras que você precisa suavizar. Cada uma tem uma forma de pensar e de sentir.
A maioria se diz romântica, mas nem elas mesmas sabem exatamente o que é ser romântica, e o “romântico” de uma, é diferente do da outra. Já perdi a conta das vezes que escutei uma mulher falar: “isso é tão romântico”, enquanto a outra fala: “não, isso é brega”.
As mulheres não vêm com manual, e não existe livro que realmente funcione para conquista feminina. O segredo é que não há segredo. Apenas trate-as de forma única.
Israel Alves

domingo, 15 de novembro de 2009

O ponto da esquina

Foi numa sexta-feira que a vi pela primeira vez. Estávamos em um bar de esquina, há duas mesas de distância. Ela com as amigas dela, eu com os meus. Em meio a muitos rostos, o dela me roubara a atenção e não mais me devolvera. Ela era linda: alta, magra, loira e sorridente.
O meu azar é que eu não era o único de quem ela havia roubado a atenção. Ao fazer uma análise das pessoas ao redor, logo percebi que todos os olhares apontavam para mesma direção: ela! Acompanhavam hipnotizados os movimentos que ela fazia. Eu ria da expressão nos rostos dos pobres coitados, olhando-a sem esperança alguma, apenas admirando. O riso não demorou muito, pois logo lembrei que eu era apenas mais um dos que “babavam” por ela sem esperança. Ela, porém, parecia não ligar para os olhares. Já era acostumada, suponho.
Comecei a fazer apostas comigo mesmo: se ela olhar pra mim agora, falo com ela. Não olhou. Mas se ela olhar agora... Não olhou novamente. Fui assim mesmo. Quando levantei e me dirigi à mesa em que ela estava, um cara chegou primeiro e sentou-se ao lado dela. Dei meia volta e sentei na minha mesa. Eles conversaram um pouco e saíram juntos. Mas, para minha esperança, ao sair, ela deu um rápido olhar para mim, sorriu e entrou no carro. Eu enlouqueci! Eu sei que foi apenas um olhar, mas eu já tinha começado a imaginar milhões de coisas. Talvez aquele cara fosse o irmão dela, ou gay, ou talvez fosse o namorado, e ela fosse safada mesmo! Não importava, talvez eu tivesse uma chance.
Voltei todos os dias da semana ao mesmo ponto na esquina, no mesmo horário, à procura da “loira safada”. Não encontrei. Em todo lugar que eu fosse, a procurava. Dizem que Fortaleza é um ovo. Não é mesmo!
Voltei uma última vez naquele ponto na esquina. Esperei horas e nada da loira. Quando me preparava para sair, minha atenção fora novamente roubada. Não pela loira, mas por uma morena que me deixou sem ar. Todos no bar olhavam pra ela... E assim a história se repete. Foi com a loira, a morena e a ruiva. Não deu certo com nenhuma. Elas sempre desapareciam.
Desde então nunca mais fui ao bar da esquina. Disseram-me que as três voltaram a freqüentar o bar, e continuam roubando olhares. Dessa vez em quadrilha. Eu, apesar de me sentir tentado, já não tenho paciência pra perseguição. Prefiro ficar aqui no meu cantinho, quietinho e sem essa fixação.
Israel Alves

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não acreditem

Não acreditem no que falam sobre mim. Sendo bom, ou ruim, não acreditem.
Falo isso, porque como estudante de jornalismo, aprendi que nenhum relato foge da parcialidade. Quem gosta de mim, vai falar muito bem, apesar de eu não ser tudo o que a pessoa falou. Já quem não gosta, com o mesmo exagero vai falar mal.
Já fui tachado como orgulhoso, safado e burro. Como também já fui de humilde, quieto e inteligente. Já passei por todos os xingamentos, como também por todos os elogios. Poucos sabem quem eu realmente sou; apenas alguns amigos mais próximos. Os outros têm apenas um relato tendencioso.
Passei anos me perguntando o porquê de às vezes quando alguém conhece você, de primeira a amizade vai bem, mas depois de forma súbita aquela pessoa esfria. Claro que a pessoa pode simplesmente não gostar de você, mas acho que se assim o fosse, o esfriamento não seria de forma súbita, mas gradativa. Penso logo: “alguém falou de mim”.
Ô praga é a língua. A bíblia já falava que de todas as partes do corpo a língua é a mais perigosa e a mais difícil de controlar. Guerras se iniciam por palavras, relacionamentos são rompidos, mentiras são faladas, e uma infinidade de coisas. “Aquele que não tem nada de bom para falar, cale-se”. É a minha dica aos que falam demais.
Então não acreditem no que falam sobre mim. Não vai ser assim que conseguirão me conhecer. Quer saber sobre mim? Pergunte-me! É só o que peço antes que me julgue.
Israel Alves

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Masoquista

Sou masoquista. Não no sentido físico que a palavra representa, mas em relação ao sentimento. Sofro e gosto de sofrer de amor. É estranho, eu sei! Mas todo mundo tem seu lado meio louco. Esse é o meu!
Sabe aquela incerteza que você sente quando está apaixonado? Aquela em que você não sabe se é correspondido ou não, e fica se remoendo por dentro? Pois é, adoro essa sensação. É claro que melhor ainda é a paquera correspondida, mas sinto uma certa adrenalina na incerteza. Até porque tudo que é fácil demais acaba tornando-se chato ou sem valor.
Não sei se isso é um resquício do instinto caçador, ou se sou meio doido mesmo, mas que eu nasci com isso eu sei que nasci.
Dou uma dica para as mulheres: não se atirem em cima dos homens. Valorizem-se. Deixem que venham atrás de vocês, mas deixem um certo mistério, uma esperança. Mostrem que estão afim, mas sem revelar o jogo. Já vi mulheres que eram afim de mim, mas que na tentativa de se mostrar difícil, desprezavam-me. Quando finalmente revelavam o que sentiam por mim, eu já havia partido pra outra! Homem que é homem não gosta de nada fácil, mas nem todos gostam do impossível. Esse é o “segredo”. Claro que não existe segredo para o amor. Não existe técnica, nem tempo e nem dica. Quando acontece, acontece. É algo natural e o conselho que eu tenho pra você é não procurá-lo e sim aguardá-lo!
Israel Alves