sábado, 27 de março de 2010

O conteúdo é o que importa

Esses dias comprovei que pra mim, o maior afrodisíaco é a inteligência. Não há nada melhor que um bom papo. Aqueles que te acrescentam algo, sabe?
Cansei de ficar com mulheres que não tem nada na cabeça (Deixo Claro aqui que não me refiro às minhas ex-namoradas. Sempre escolhi muito bem, e elas eram extremamente inteligentes. Aqui me refiro as outras mulheres). Você sente que o dia foi inútil e que você só falou, ou ouviu besteiras. Não estou dizendo que não gosto de falar besteiras, nem jogar conversa fora. Eu mesmo sou o maior Adepto do besteirol, adoro falar besteira e acho que isso faz muito bem, relaxa. Mas tudo demais é chato. Tem horas que você quer um papo mais cabeça, Sabe?
Esses dias eu conheci uma mulher que me deixou doido. Apesar de ela Ser linda, o que me prendeu atenção não foi sua beleza (e eu me espantei com Isso, o que me levou A escrever esse texto!), mas foi a forma que falava, como se expressava e o principal: o conteúdo. Eu poderia ter conversado por horas e horas, e não me cansaria. Acabei de conhecê-la, nem sei se ela gostou da conversa, e nem direito eu a conheço, mas que ela mudou meus conceitos e teorias sobre conquista, ela mudou.
Não estou dizendo que estou apaixonado por ela. Pode ser que sim, pode ser que não! Não é tão simples assim! Mas quero dizer que foi umas das melhores conversas que já tive.
Se essa história é real ou não, vocês nunca vão saber, mas uma coisa é certa: pra mim, o conteúdo é o que importa.

PS: Voltando a falar besteira: deixo claro aqui que o conteúdo é com toda certeza o mais importante, mas ele tem que andar junto com a estética. Beleza e conteúdo devem andar juntos, e nem pense em separá-las.
Estraguei o texto né? Kkkkkkkkkkkk

Israel Alves

segunda-feira, 22 de março de 2010

Olhos


Eu resolvi postar esse texto logo, porque eu percebi que a postagem passada talvez me trouxesse problemas e confusões hahahaha!Esse novo post é um trecho de uma música minha. Ela fala daqueles olhares (tão bons, e que muitas vezes falam bem mais do que palavras) que rolam durante a paquera, e do ideal, muitas vezes platônico, de estar com a amada.

"Olhos que se cruzam, olhos que se falam
Olhos que encaram, olhos que disparam
E no silêncio do olhar, eu te amo
Eu quero ser a razão do teu riso
Quero ser a rota do teu olhar
A segurança que te protege
O calor que de noite te aquece"

Israel Alves

domingo, 21 de março de 2010

Celular

A razão dos meus problemas em relacionamentos. Não uso, ou melhor, quase não uso celular. Pra mim ele foi feito para ligações rápidas, para combinar algo.
Não teve uma só namorada minha que já não tenha reclamado desse meu “péssimo hábito”. Será que eu não ligava porque não pensava nelas, ou não gostava delas? De jeito nenhum. Quando gosto de alguém, penso o tempo inteiro na pessoa, mas nem por isso preciso fazer uma ligação, ou preciso? Como será que viviam os casais antes da invenção do telefone? A meu ver, viviam melhores do que os de hoje. Por quê? Simplesmente pelo fato de que viviam ansiosos para ver e falar com seus amores. Não podiam falar-se durante a semana, e por isso ansiavam pelo encontro. Havia mais paixão, havia ansiedade. Hoje se alguém precisa falar, liga-se na mesma hora e a ansiedade passa, ou pelo menos diminui.
Acho que homens e mulheres pensam diferente nesse sentido. Só porque não telefono, não significa que eu não ame, ou ame menos. Claro que tem dias que a ansiedade é tão grande que é preciso ligar só pra dizer um “eu te amo” ou um “to com saudade”. Então vamos combinar o seguinte: telefono duas, três ou quatro vezes na semana e não se fala mais nisso, ok?

quinta-feira, 18 de março de 2010

The little things

Convivência fatal
Se tem um texto que se encaixou perfeitamente no que eu penso, é este que eu vou postar da Martha Medeiros. Eu tava tentando escrever um texto com esse tema, aí quando eu li o dela, desisti. Não conseguiria colocar meus pensamentos no papel de outra forma. Tentei e tentei de novo, mas sempre saía meio que sem originalidade, parecia uma cópia do texto dela, mas não era, juro! Era apenas meu pensamento.
Muito bom! Leiam!

As razões pelas quais um relacionamento começa costumam ser as mesmas pelas quais ele termina. Não estou sendo original, muitos intelectuais já escreveram sobre isso, mas a gente continua achando que duas pessoas se unem e se separam por motivos grandiosos. Unem-se por causa de um amor avassalador e afastam-se por causa de um briga avassaladora. Não é bem assim.
A atração se dá pelos pequenos detalhes. O jeito dela sorrir que cria uma covinha do lado esquerdo do rosto. O jeito dele usar o boné virado pra trás. A maneira como ele toca no cabelo dela. O fato de eles gostarem dos mesmos filmes e odiarem as mesmas músicas. A penugem loira do braço dela. A tatuagem no ombro dele. O jeito carinhoso dela com as amigas. Pequenos retalhos de uma colcha que vai sendo costurada durante todo o relacionamento. Até que um dia a colcha fica pronta, aquece por um tempo e aí começa a desfiar.
Infidelidades, brigas e espancamentos costumam acelerar o fim, mas não são os verdadeiros culpados pela derrocada da relação. São apenas conseqüências radicais daqueles pequenos desgastes que vão minando, em silêncio, a rotina doméstica. Ele não suporta a mania que ela tem de debulhar o milho no prato. Ela não suporta a mania dele ficar zapeando com o controle remoto sem parar em canal algum. Ele acha ridícula a maneira como ela amarra o cadarço do tênis. Ela detesta quando ele conjuga um verbo errado. Ele acha o perfume dela enjoativo. Ela acha que ele escova os dentes com displicência. Ele não agüenta o bom humor matinal dela. Ela não agüenta o ronco de urso dele. Ele queria que ela parasse de fumar. Ela queria que ele parasse de chegar atrasado. Eles queriam mágica: que seus parceiros virassem outra pessoa, mantendo-se eles mesmos.
Solução? Se eu tivesse uma, não estaria aqui. Estaria rica.

Martha Medeiros

Eu me identifiquei muito com esse texto. Sério, é um grande defeito meu, que cada vez mais eu to tentando corrigir, e até to conseguindo, mas aos poucos. Costumo guardar as pequenas coisas que me irritam. Um ciúme não “admitido” que eu tive, uma roupa que eu não achava bonita, a falta de cuidados dela com a saúde, a falta ou excesso de vaidade. São coisas pequenas, vocês podem até me chamar de fresco, ou exigente, mas eu costumo pensar que vou passar a vida inteira convivendo com essas coisas. O problema na verdade, não é nem achar ruim algumas coisas. Sempre haverão divergências, isso é normal, e é até construtivo. O problema que tenho, é guardar pra mim! É incrível, eu consigo maquiar meu sentimento de forma que ninguém sabe como me sinto. Vou guardando pra mim, até que tem uma hora que eu não agüento e termino tudo. Fica parecendo que eu terminei por um motivo besta, mas não, foi todo um processo que me levou a isso.
Enfim, estou melhorando em relação a isso, mas queria meio que desabafar aqui, foi muito bom encontrar uma autora que pense como eu! Pronto ta aí um texto para os que pensam, ou querem que o que eu coloque no blog seja pessoal!
Israel Alves

domingo, 14 de março de 2010

Mera Ficção 2

Ao reler alguns de meus textos e analisar os comentários feitos a eles, senti a necessidade de deixar bem claro que em sua grande maioria não passam de fantasia.
Baseio-me nos sentimentos dos outros, suas experiências, ou até mesmo nas minhas, mas de forma distorcida.
Ora se eles fossem um espelho da minha realidade, seria eu um corno, ou um safado! Deixo claro que poesia é fantasia, influenciada pelo sentimento, mas ainda assim fantasia. Beirando o surreal. Talvez até um exagero da realidade. Uma hipérbole poética (Deu pra perceber a ênfase que dei agora pra deixar claro que não passam de fantasias né?! hehehe!). (In)felizmente essa é a realidade de muitos escritores. Então por favor, não venham me julgar pelo que escrevo. Meu blog não é meu diário, apesar de conter partes de mim. Este é o mal das pessoas que escrevem em blogs. Estava conversando esses dias com uma amiga e compartilhamos do mesmo problema: somos julgados pelo que escrevemos. Se eu escrevo sobre uma mulher, não necessariamente eu tenha ficado com ela, e talvez ela nem exista. Da mesma forma que Bernini esculpia maravilhosamente situações que ele nunca havia presenciado, ele apenas imaginava, colocava-se no lugar, nós também escrevemos fantasiando.
Talvez eu tenha até decepcionado muita gente com esta afirmação, mas é assim que defino a grande maioria de minhas poesias e Crônicas: Mera ficção.

PS: A imagem acima é uma escultura de Bernini: O rapto de Proserpina

Israel Alves

sábado, 13 de março de 2010

ILUSÕES

Sabe quando você gosta muito de uma pessoa, mas só quer amizade? Você é tão legal com essa pessoa, que ela acaba se apaixonando e você acabada perdendo aquela amiga que você gostava tanto.
Por pensarem que nós, homens, temos sempre uma segunda intenção, as mulheres pensam que qualquer ato gentil que fazemos é por amor. Acabam iludindo-se. Evito carregar livros, puxar cadeiras e abrir portas para amigas, não por ser grosseiro e mal-educado, mas para evitar perder amizades. Nem sempre fui assim, acho que foi algum trauma. Perdi a conta as amigas que perdi por ilusão da parte delas, e não sendo o bastante, ainda virava alvo de fofocas.
Mas como elas poderão saber se o cara gosta mesmo ou quer só amizade? Essa é difícil. Eu particularmente, quando penso ser correspondido, costumo falar pra pessoa. Mas e se for ela quem quer só amizade e eu que estiver iludido? Ô coisa complicada é relacionamento, mas em compensação é também muito bom. Vale apena arriscar. É como dizem “quem não arrisca, não petisca”. É melhor levar um fora, do que viver na dúvida, mas o mais importante é: superar o fora, ser maduro e CONTINUAR A AMIZADE.

Israel Alves